Implicações nutricionais que os ácidos graxos trans exercem na saúde da população: análise reflexiva / Nutritional implications of trans fatty acids on people’s health: a reflective analysis article

Objetivo: apresentar uma reflexão acerca das implicações nutricionais que os ácidos graxos trans exercem na saúde da população. Método: estudo reflexivo realizado a partir de artigos publicados na base de dado sLILACS e biblioteca virtual SciELO de 2013 a 2016. Após leitura e análise crítica do material, procedeu-se à discussão dos resultados. Resultados: nos estudos selecionados, evidenciou-se que o consumo de ácidos graxos trans pela população cresceu paralelamente ao aumento do seu uso pelas indústrias de alimentos. Asd oenças mais associadas ao consumo desse ácido graxo são as doenças cardiovasculares e as crônicas degenerativas. Além disso, seu consumo influencia, do mesmo modo, o crescimento intrauterino, a obesidade e a doença inflamatória. Conclusão: fica clara a associação positiva da elevada ingestão de ácidos graxos trans com diversas doenças, principalmente as cardiovasculares.

Status do Zinco e sua Relação com Biomarcadores de Risco Cardiovascular / Zinc Status of and its Association to Cardiovascular Risk Biomarkers

Fundamento: A ação antioxidante de alguns nutrientes é importante na proteção vascular. O zinco, em particular, tem sido associado a um risco reduzido de aterosclerose, acidente vascular cerebral e trombose.Objetivo: O estudo avaliou o status do zinco e sua relação com biomarcadores de risco cardiovascular em adultos saudáveis. Métodos: Estudo transversal com 186 estudantes universitários de ambos os sexos, com idades entre 20 e 30 anos, selecionados através de amostra por conveniência. As medições dos biomarcadores de risco cardiovascular incluíram o perfil lipídico, o índice de Castelli I e II e circunferência da cintura. O zinco dietético foi avaliado por registro alimentar de três dias utilizando o programa NutWin versão 1.6.0.7. As concentrações plasmáticas e de eritrócitos do mineral foram determinadas por espectrofotometria de absorção atômica com chama. O perfil lipídico foi determinado pelo método enzimático colorimétrico. Resultados: Os valores médios do consumo de zinco estavam superiores à NME (Necessidade Média Estimada) em ambos os sexos. Os participantes apresentaram concentrações médias de zinco no plasma e eritrócitos inferiores aos pontos de corte. Os valores médios do perfil lipídico, índice de Castelli I e II, e circunferência da cintura estavam adequados. Houve correlação negativa entre o zinco dietético e colesterol total e triglicérides. Conclusões: Os participantes têm uma ingestão elevada de zinco e apresentam concentrações plasmáticas e eritrocitárias reduzidas do mineral. Além disso, esse estudo revelou uma associação negativa entre a ingestão de zinco dietético e o colesterol total e triglicérides, biomarcadores do risco cardiovascular, sugerindo a importância do zinco na proteção contra doenças cardiovasculares

Background: The antioxidant action of some nutrients is important in vascular protection. Zinc, particularly, has been associated with reduced risk of atherosclerosis, stroke and thrombosis. Objective: The study evaluated zinc status and its association to cardiovascular risk biomarkers in healthy adults. Methods: Cross-sectional study with 186 university students of both genders, aged between 20 and 30 years, selected using the convenience sampling method. The cardiovascular risk biomarker measurements included the lipid profile, Castelli index I and II, and waist circumference. Zinc analysis was performed by a three-days food record using NutWin program version 1.6.0.7. Plasma and erythrocyte mineral concentrations were determined by flame atomic absorption spectrophotometry. The lipid profile was determined by enzymatic colorimetric methods. Results: The mean values of zinc intake were higher than the EAR in both genders. Participants had mean plasma and erythrocyte zinc concentrations lower than the cutoff points. The mean values of the lipid profile, Castelli index I and II, and waist circumference were adequate. There was a negative correlation between dietary zinc and total cholesterol and triglycerides. Conclusions: The participants have a high dietary zinc intake and reduced plasma and erythrocyte concentrations of this mineral. Additionally, this study showed a negative association between zinc dietary intake and total cholesterol and triglycerides, biomarkers of cardiovascular risk, suggesting the importance of zinc in protecting against cardiovascular disease

Polimorfismo arg213gly na sod3 e aterogênese / Polymorphism arg213gly in sod3 and atherogenesis

A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial e sua progressão está associada com o aumento das espécies reativas de oxigênio na parede vascular. Interações entre fatores ambientais e genéticos resultam em aumento do risco para essa desordem metabólica. Nesse sentido, estudos clínicos e observacionais têm evidenciado o papel de enzimas antioxidantes na proteção vascular, em particular, a superóxido dismutase 3, uma importante enzima altamente expressa na matriz extracelular dos vasos sanguíneos. A presença do polimorfismo Arg213Gly no gene da SOD3 resulta em prejuízo na ligação dessa enzima com a heparina refletindo em um nível antioxidante reduzido no tecido endotelial, e consequentemente, em um aumento do estresse oxidativo e da oxidação de lipoproteínas nas paredes arteriais. Dessa forma, o estudo tem como objetivo trazer informações atualizadas sobre o papel da SOD3 na proteção vascular e as recentes considerações sobre a presença do polimorfismo Arg213Gly no gene dessa enzima como fator contribuinte para a aterogênese. Realizou-se um levantamento bibliográfico, mediante consulta à base de dados PubMed, Scielo e Lilacs. Diversos estudos têm demonstrado associação entre o polimorfismo Arg213Gly na SOD3 com o aumento do risco cardiovascular, incluindo hipertensão, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico, devido à redução da ligação da enzima às células endoteliais com diminuição da sua proteção antioxidante. Nesse sentido, faz-se necessária a realização de novos estudos na perspectiva de esclarecer o papel desse polimorfismo na progressão da aterogênese e no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Relationship between zincemia, superoxide dismutase activity and marker of oxidative stress in women with breast cancer / Relación entre zincemia, actividad de la enzima superóxido dismutasa y marcador de estrés oxidativo en mujeres con cáncer de mama

Introduction: studies show changes in zinc metabolism in women with breast cancer. This mineral has antioxidant action, and disorders in its biochemical parameters are related to poor prognosis of the disease and increase in the carcinogenic process. Objective: this study evaluated the activity of enzyme superoxide dismutase and biochemical parameters related to zinc, and investigated the existence of correlation between these variables and the marker of oxidative stress in these patients. Methods: this was a case-control study with 66 women aged between 20 and 50 years old, distributed into: case group (women with breast cancer, n=34) and control group (healthy women, n=32). Zinc intake was analyzed by three-day food diary, using Nutwin software, version 1.5. Plasma and erythrocyte zinc concentrations were determined by flame atomic absorption spectrophotometry method (λ=213.9). Superoxide dismutase activity was assessed by Griess colorimetric method, and plasma thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) were analyzed. Results and discussion: mean levels of zinc intake, superoxide dismutase and TBARS were higher than recommended for the study participants with statistical difference for enzyme superoxide dismutase (p0.05). Conclusions: therefore, it can be assumed that zinc intake in women with breast cancer does not impact plasma and erythrocyte concentrations of this mineral. High superoxide dismutase activity in women with breast cancer may be due to a compensatory mechanism of regulation via oxidative stress found in this disease (AU)

Introducción: diversos estudios muestran alteraciones en el metabolismo del zinc en mujeres con cáncer de mama. Este mineral posee acción antioxidante, y los disturbios en sus parámetros bioquímicos están relacionados con peor pronóstico de la enfermedad y agravamiento del proceso carcinogénico. Objetivos: este estudio evaluó la actividad de la enzima superóxido dismutasa y los parámetros bioquímicos relativos al zinc e investigó la existencia de correlación entre esas variables y el marcador del estrés oxidativo en estas pacientes. Métodos: este fue un estudio caso-control con 66 mujeres, con edad ente 20 y 50 años, distribuidas en: grupo caso (mujeres con cáncer de mama, n=34) y grupo control (mujeres saludables, n=32). La ingestión del zinc fue realizada por medio del registro alimentario de tres días, utilizando el programa Nutwin versión 1.5. Las concentraciones de zinc plasmático y eritrocitario fueron determinadas según el método de espectrofotometría de absorción atómica de llama (λ=213,9). La actividad de la superóxido dismutasa fue evaluada por el método colorimétrico de Griess y fueron analizadas sustancias reactivas al ácido tiobarbitúrico (TBARS). Resultados y discusión: los valores medios de la ingestión de zinc, superóxido dismutasa y TARBS eran superiores a los recomendados para las participantes del estudio, con una diferencia estadística para la enzima superóxido dismutasa (p>0,05). La media de las concentraciones plasmática y eritrocitaria de zinc fueron reducidos en ambos grupos (p>0.05). Conclusiones: por lo tanto, se puede suponer que la ingesta de zinc en mujeres con cáncer de mama no influye en las concentraciones plasmáticas y eritrocitarias de ese mineral. La elevada actividad de la superóxido dismutasa en las mujeres con cáncer de mama puede ser debida a un mecanismo de regulación compensatorio mediante el estrés oxidativo presente en esa enfermedad (AU)

Antioxidant capacity total in non-melanoma skin cancer and its relationship with food consumption of antioxidant nutrients / Antioxidante total capacidad en cáncer de piel no melanoma y su relación con el consumo de alimentos de los nutrientes antioxidantes

The non-melanoma skin cancer is the most common cancer and accounts for more than half of the diagnoses of cancer, and basal cell carcinoma (BCC), the most frequent cutaneous neoplasm, corresponding to 70-80% of cutaneous tumors. Oxidative stress is an important trigger for skin carcinogenesis. Thus, it is important to evaluate oxidative stress, in order to discern effective therapeutic strategies able to stop it or attenuate it, thereby prevent the installation of non-melanoma skin cancer. Cross-sectional study with controls, involving 84 individuals of both sexes aged between 38-84 years, divided into two groups: control group of healthy people(n = 24) and the case group included individuals who presented non-melanoma skin and they have undergoing surgery (n = 60). The blood samples of the individuals were obtained for evaluation of biomarkers of oxidative stress (F2-isoprostane, nitrite, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and total antioxidant capacity). The usual dietary intake and nutritional status of the subjects were evaluated. The significance level for this study was 5%. Patients in the case group had higher serum concentrations of biomarkers of oxidative stress, F2-isoprostane concentrations were significantly higher compared to controls. The results showed high rates of overweight and obesity in the case and control groups. The dietary concentrations of antioxidant minerals zinc, copper and selenium in the case group were significantly lower compared to controls. The correlation between markers of oxidative stress and dietary concentrations of antioxidant nutrients showed the influence of food intake of vitamins A and E in reducing oxidative stress, since these nutrients behave as important antioxidants, acting as sweepers of RL, by removing of the body the negative effects on the redox balance of the skin. We emphasize the importance of adopting healthy eating habits that optimize the consumption of antioxidant nutrients as a strategy to prevent oxidative damage to the skin (AU)

El cáncer de piel no melanoma es el cáncer más común y representa más de la mitad de los diagnósticos de cáncer, y el carcinoma de células basales (BCC), la neoplasia cutánea más frecuente, representando el 70-80% de los tumores cutáneos. El estrés oxidativo es un disparador importante en la carcinogénesis de la piel. Por lo tanto, es importante para evaluar el estrés oxidativo, con el fin de prever y estrategias terapéuticas eficaces capaces de detener o mitigar ella, para evitar de este modo la instalación de cáncer de piel no melanoma. Estudio transversal con los controles, con la participación de 84 sujetos de ambos sexos con edades comprendidas entre 38 a 84 años, divididos en dos grupos: grupo control de sujetos sanos (n =24) personas y el grupo de casos incluyeron los individuos que presentaron para el cáncer de piel no melanoma tiene someterse a la cirugía (n = 60). Las muestras de sangre de los sujetos fueron obtenidos para la evaluación de los biomarcadores de estrés oxidativo (F2-isoprostano, nitritos, sustancias reactivas al ácido tiobarbitúrico (TBARS) y capacidad antioxidante total). Se evaluó la ingesta dietética habitual y el estado nutricional de los sujetos. El nivel de significación para este estudio fue de 5%. Los pacientes en el grupo de casos tenían mayores concentraciones séricas de biomarcadores de estrés oxidativo, las concentraciones de F2-isoprostano fueron significativamente mayor en comparación con los controles. Los resultados mostraron altas tasas de sobrepeso y obesidad en los grupos de casos y controles. Las concentraciones dietéticas de antioxidante minerales de zinc, cobre y selenio en el grupo de casos fueron significativamente más bajos en comparación con los controles. La correlación entre los marcadores de estrés oxidativo y las concentraciones dietéticas de nutrientes antioxidantes destacó la influencia de la ingesta de alimentos de vitaminas A y E en la reducción del estrés oxidativo, ya que estos nutrientes se comportan como antioxidantes importantes, actuando como barrenderos RL, el cuerpo se deshaga de estos efectos negativos sobre el equilibrio redox de la piel. Hacemos hincapié en la importancia de adoptar hábitos de alimentación saludables que optimizan el consumo de nutrientes antioxidantes como estrategia para prevenir el daño oxidativo de la piel (AU)

Influence of cortisol on zinc metabolism in morbidly obese women / Influencia del cortisol sobre el metabolismo del zinc en mujeres obesas mórbidas

Introduction: The accumulation of visceral fat affects the metabolism of hormones and some nutrients, but these mechanisms remain unclear. Objective: To assess the influence of cortisol on the metabolism of zinc in morbidly obese women. Method: Cross-sectional, case-control study involving 80 women aged between 20 and 59 years. The participants were divided into two groups: experimental (morbidly obese, n = 40) and control (normal weight, n = 40). Zinc concentrations were determined by atomic absorption spectroscopy and serum and urinary cortisol by chemiluminescence method. Results: Zinc intake was significantly different between groups. Mean plasma zinc was lower in obese compared to control group. Mean values for erythrocyte zinc were 44.52 ± 7.84 μg/gHb and 40.17 ± 6.71 μg/gHb for obese and control groups, respectively. Urinary excretion of this mineral was higher in obese compared to control subjects (p < 0.05). Mean values for plasma cortisol were 9.58 ± 4.86 μg/dL for obese and 9.89 ± 5.61 μg/dL for control groups. Mean values for urinary cortisol were 163.00 ± 100.35 μg/dL and 109.71 ± 34.88 μg/dL for obese and control groups, respectively (p > 0.05). The correlation analysis between cortisol and zinc was not significant (p > 0.05). Conclusions: Obese patients have hypozincemia and high erythrocyte zinc levels. The correlation between zinc parameters and cortisol concentration showed no influence of this hormone on zinc metabolism (AU)

Introducción: El acumulo de grasa visceral compromete el metabolismo de hormonas y de algunos nutrientes, sin embargo, esos mecanismos aún no están esclarecidos. Objetivos: Evaluar la influencia del cortisol sobre el metabolismo del zinc en mujeres obesas mórbidas. Métodos: Estudio transversal, caso-control, envolviendo 80 mujeres, en la faja etaria entre 20 y 59 años. Las participantes fueron distribuidas en dos grupos: experimental (obesas mórbidas, n = 40) y control (eutróficas, n = 40). Las concentraciones de zinc fueron determinadas por espectrofotometría de absorción atómica y el cortisol sérico y urinario, por quimioluminiscencia. Resultados: La ingestión de zinc reveló diferencia significativa entre los grupos estudiados. Los valores medios de zinc plasmáticos fueron inferiores en las obesas cuando fueron comparadas al grupo control. El promedio de zinc eritrocítico fue de 44,52 ± 7,84 μg/gHb e de 40,17 ± 6,71 μg/gHb para las obesas y control, respectivamente. La excreción urinaria de este mineral fue superior en las obesas cuando comparadas al control (p < 0,05). Los valores medios del cortisol sérico fueron de 9,58 ± 4,86 μg/dL para las obesas y de 9,89 ± 5,61 μg/dL para el control. Las medias de cortisol urinario fueron de 163,00 ± 100,35 μg/dL e de 109,71 ± 34,88 μg/dL para obesas y control, respectivamente (p > 0,05). El análisis de correlación entre el cortisol y el zinc no fue significativo. Conclusiones: las pacientes obesas presentan hypozincemia y elevada concentración de zin eritrocítico. La correlación entre los parámetros de zinc y las concentraciones de cortisol no demuestran influencia de esta hormona sobre el metabolismo del mineral (AU)